Mas acredito que além do DAER, além das autoridades estaduais, caso de secretários e deputados, precisamos também trazer à responsabilidade às autoridades municipais – afinal, trata-se do trânsito e da segurança pública em nosso município e envolve direta e indiretamente vias públicas sob responsabilidade da administração santa-cruzense.
Uma medida concreta da prefeitura, para que a situação não se agrave e continue a vitimar pessoas, trazer prejuízos materiais e morais aos munícipes (o estresse diário com os engarrafamentos, por exemplo), é NÃO mais autorizar a abertura de loteamentos (ou a expansão dos já instalados) em Linha Santa Cruz enquanto não se se tenha a infra-estrutura de locomoção plenamente garantidas no bairro.
Outro ponto: os donos de terras e loteadores – entre outros – ganham um bom dinheiro com a expansão imobiliária. Tais negociantes também precisam ter responsabilidades. Para além de oferecerem um terreno ou casa, é preciso oferecer condições de ir e vir às residências com tranquilidade. “Atulhar” de loteamentos, vender “a varrer” terrenos e casas implica em aumentar o número de pessoas no bairro, que deve ter condições de atender todas as necessidades derivadas desse aumento populacional.
Aliás, a falta completa de áreas de lazer, praças e parques é algo também lamentável para um bairro de 4 mil pessoas. Penso que, de novo, os loteadores e prefeitura já deviam ter estabelecido algum tipo de acordo para garantir áreas descentes para as crianças, jovens e adultos terem um lazer social saudável todos os dias, em especial nos fins de semana.
Talvez a associação de moradores pudesse pressionar, levantando essa proposta de “moratória” nos loteamentos do nosso bairro. Entrementes, acho que todo cidadão pode, por seus meios, “fazer alguma coisa”.
***A prefeitura mobiliza-se para que seja instalada uma linha de avião entre Santa Cruz e Porto Alegre pelo Aeroporto Luiz Beck da Silva. Muito bom. Mas com a atual atrofia no trânsito no Bairro Linha Santa Cruz, os horários de voo não poderão ocorrer em torno das horas de “rush”, quando a fila de carros parados ultrapassa a entrada do nosso aeroporto. Caso isso não se resolva, passageiros e tripulação terão vários dessabores, com atrasos, constrangimento e, quem sabe, inviabilidade de manutenção da linha aérea. Além disso, o fluxo no aeroporto será mais um atravancamento para os próprios moradores do bairro, aumentando o pesadelo de quem precisa trabalhar, estudar, fazer compras etc. fora de Linha Santa Cruz...
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