15 de out. de 2008

A Porta na Muralha: Sobre uma Vigília Ufológica no Morro do Botucaraí

Seguem abaixo textos com informações sobre a vigília ufológicas realizadas por membros e simpatizantes do Núcleo de Estudos Ufológicos de Santa Cruz do Sul (NEUS) em 2006, junto ao chamado Morro (ou Cerro) do Botucaraí.

Houve uma expedição de reconhecimento no dia 04 de fevereiro (sem acampamento, com ampla visita à região de Candelária) e, exatamente uma semana após, dia 11, a vigília propriamente dita (com acampamentos no sopé e no alto do morro).

Os textos trazem dados e recomendações anteriores e impressões posteriores de um dos participantes.

*Esta coletânea de anotações foi feita para constar no novo blog do NEUS.

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TEXTO 1 (p/ o blog do NEUS – antes da realização da vigília)



BOTUCARAÍ: um local muito especial

Por IURI AZEREDO

Palavra de origem indígena, Botucaraí significa algo como “Montanha Santa” ou “Cerro Sagrado”. Com 569 metros de altura, é considerado o ponto isolado mais alto do Rio Grande do Sul, compondo o início da Serra Geral, conhecida localmente como Serra do Botucaraí – justamente pelo destaque dado pelo cerro, incorporado ao território do município de Candelária, no Vale do Rio Pardo.

Uma antiga estrada, demarcada por povos indígenas, fazendo a comunicação com o planalto gaúcho recebeu o nome de Picada do Botucaraí, também em função da elevação. Por séculos serviu como via de passagem para os índios e os primeiros europeus que chegaram à região.

Envolto em lendas e mistérios, o Botucaraí está situado nas imediações daquela que foi a mais avançada das Reduções Jesuíticas no sul do Brasil – anterior aos Sete Povos das Missões –, chamada de Jesus Maria, destruída em 1636 pelo famoso bandeirante, o paulista Raposo Tavares, atrás de nativos a serem escravizados.

No século XIX, o cerro foi abrigo para um monge conhecido como João Maria, que, passando a residir no local, usava água e plantas para realizar curas – tidas como milagrosas – a quem o procurava.

A existência hoje em dia de um pequeno santuário, com uma fonte de água fresca corrente e a romaria anual nas Sextas-feiras Santa, antevéspera da Páscoa dos cristãos, são fatos que parecem confirmar a crença na mística sacralidade do local, palco, também, de histórias fantásticas narradas por diversas pessoas.

O Botucaraí, assim, pelo terreno em elevação e conformação isolada entre a planície e o planalto gaúchos, no sul da América do Sul, somado aos aspectos históricos, religiosos, lendários e “miraculosos” da região, torna-se um local muito propício para uma excelente Vigília de Fenômenos Ufológicos e outros também “Extra-Ordinários”.

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[quadro 1]

Dados sobre o MORRO BOTUCARAÍ, Candelária, RS

Extraído do livro Candelária, sua Gente e sua História, de Aristides Carlos Rodrigues (editado pela Gazeta do Sul S.A., Santa Cruz do Sul, 1993)

“O Morro Botucaraí constitui o último contraforte da majestosa cadeia de montanhas que forma a Serra do Botucaraí – subdivisão da Serra Geral. É considerado um dos morros isolados mais altos do Estado, com uma altitude de 569,63m em relação ao nível do mar.”

“Marco plantado, fazendo a divisa entre os pampas e a serra.”

“Fascina a sua história, repleta de componentes místicos e de lendas.”

“Adorado pelos indígenas que em torno dele viviam.”

“Tupi-guaranis chamavam-no de Ybyty-Caray, Monte Santo.”

“Jesuítas, nas proximidades de sua base, fundaram a Redução Jesus-Maria, em novembro de 1633, quanto, até então, o homem branco não havia pisado a região.”

“No final da primeira metade do século XIX, chegou ali um santo varão, italiano, de nome João Maria de Agostini. Qual profeta do Velho Testamento, curava com a força de sua fé, as virtudes milagrosas da flora ali existente e da água que brota cristalina e pura na sua base.”

“Marcas profundas foram deixadas da gente que habita a região. A cada Sexta-Feira Santa, multidões buscam o morro para pagarem suas promessas, subindo ao seu cume e bebendo a água da fonte ‘santa’”.

“Arsene Isabelle, pesquisador francês, em obra publicada em 1835, diz ‘Creio que esta montanha é vulcânica porque os moradores desse lugar me asseguram terem ouvido detonações muito fortes no seu interior’. (...) contém muito ouro e pedras preciosas; há pouco tempo era explorada e já tinha sido construído um grande número de casas nos arredores, mas foram forçados a abandonarem por causa dos desabamentos que causaram vítimas entre os mineiros. Os homens (...) acreditam que ela seja encantada porque, dizem, logo que se tente trabalhar ouve-se um barulho terrível e a terra começa a cair de cima com pedações enormes de rocha (...).”

“Crença na existência de metais preciosos foi razão da entrada dos paulistas Domingos Brito Peixoto e Francisco Dias Velho entre 1684 e 1689. Quando tentavam escalar o cerro, foram repelidos a tiros por indígenas dirigidos por padres jesuítas.”

“O botânico alemão Friedrich Selow esteve no Botucaraí em missão de estudos da sua flora, no século XIX. Teria pernoitado no cume do morro, na ermida que lá ainda existia, usando-se de uma toalha de mesa que encontrou para resguardar-se do frio.”

“Jesuítas voltaram ao morro, ente 1684 e 1689, após 50 anos da destruição da redução Jesus-Maria e ainda no início dos Sete Povos das Missões.”

“No topo do morro existe um vértice colocado pelo Serviço Geográfico do Exército, registrando as seguintes coordenadas: E = 322.025.200, N = 6.712.279.060 e H = 560.630.”

“O monge foi levado pela polícia, e enviado ao Rio de Janeiro, em 1949. Antes, teria enviado uma epístola aos seus seguidores em Campestre, Santa Maria, nomeando servidores e regras disciplinando o funcionamento da organização religiosa que lá havia formado.”

“No cume, o monde construiu uma ermida, registrada no relatório da Câmara de Vereadores de Rio Pardo em 1863. Até a metade do século XX havia um ‘igrejinha’, de madeira e coberta de zinco, não a construção original. A última teria sido derrubada por vândalos e jogada pela encosta abrupta do morro.”

“Conta-se que escravos transportaram tijolos feito a mão para o cimo do morro, mas não se sabe ao certo se forma usados pelo monge.”

“Os contemporâneos do monge teriam ouvido o repicar de sino no cume do morro, onde se lê ‘S. Clemente – Ora pronobolis – Año 1719’. Teria vindo da Redução Jesuítica de São João, desdobramento de São Miguel, um dos Sete Povos das Missões, de onde o monge também teria buscado pessoalmente uma imagem de Santo Antão. Tal sino também teria sido atirado do alto por vândalos (estando hoje no Museu de Candelária).”

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[quadro 2]

Aos vigilantes do Botucaraí

A partir da nossa visita ao Morro do Botucaraí, Candelária (RS), no sábado, dia 04 de fevereiro de 2006, tenho as seguintes – e óbvias! –

RECOMENDAÇÕES

para os participantes da Vigília do NEUS que deverá acontecer no dia 11 de novembro:

=Disposição para enfrentar desconfortos advindos do calor, insetos e esforço físico (especialmente para quem fará a escalada da trilha até o platô do cerro) em uma zona rural relativamente isolada e ainda com uma densa vegetação e fauna nativas;

=Preferência por roupas leves e confortáveis, mas resistentes – tênis resistentes, meias, calças e camisas de mangas compridas são mais seguros para evitar escoriações e picadas de insetos;

=Aos alérgicos e muito incomodados com picada de insetos, será indispensável um repelente;

=Cadeiras ou bancos (de praia ou portáteis) serão muito úteis para uma vigília mais confortável;

=Agasalho para um possível (ou melhor, quase certo) resfriamento na madrugada;

=Lanterna portátil para o uso individual poderá ser muita valia;

=Suprimento para lanche e café da manhã (poucos alimentos leves e nutritivos) e xícara para beber café, chá e água (há uma fonte no local).


DOIS ACAMPAMENTOS:

*Um (Base) no sopé do Botucaraí, nas imediações do Santuário (capela, cruz, fonte, totens informativos e latrinas instalados pela prefeitura de Candelária);

*Outro no alto do morro (Avançado), para o qual recomendamos:

=Disposição física para enfrentar durante cerca de 40 minutos um caminho muito íngreme, com pedregulhos, raízes e galhos de árvores (que têm grande utilidade para apoiar a esclada do “peregrino”);
=Vestimenta leve, mas resistente, preferencialmente calças, camiseta – com camisa de mangas compridas e agasalho para evitar escoriações, picadas de insetos e frio;
=Lanche, água e equipamentos (câmera, binóculo, agasalho etc.) – somente o básico e de peso e dimensões reduzidas, de forma que caibam numa pequena mochila;
=Garrafa ou cantil com água e uma lanterna portátil são indispensáveis;

*Os coordenadores da escalada e vigília no alto do morro deverão levar:

-Isqueiro,
-Liquinho portátil (ou fonte de luz similar para uso coletivo), facão (para corte da lenha a partir exclusivamente de galhos secos do chão, preservando a vegetação),
-Lona para abrigo coletivo,
-Cordas (eventual auxílio na escalada e montagem do abrigo),
-Rádio comunicador (se for possível) e
-Material para primeiros socorros.



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TEXTO 2 (p/ o blog do NEUS – após a realização da vigília)


A PORTA NA MURALHA: VIGÍLIA DO BOTUCARAÍ, FEVEREIRO DE 2006


Por IURI AZEREDO

Foi uma experiência estafante, mas muito recompensadora a nossa Vigília no alto do Botucaraí (realizada em 11 de fevereiro de 2006, pelo pessoal do Neus). A trilha é íngreme, com muitos pontos escorregadios, pelo aclive acentuado (calculo que em alguns pontos chega a mais de 75 graus) e as pedras e terra escorregadias. Mas a vista das árvores, algumas gigantescas, e da vegetação nativa, junto com os pedregulhos e as entradas de luz pelos galhos e folhas no alto da floresta, é extremamente inspirador. Por vários momentos, olhando o pessoal em fila indiana, os primeiros a uns 100 metros à frente, quase em linha vertical, todos – éramos nove, três mulheres e cinco homens – respirando sofregamente e mesmo assim trocando impressões e se ajudando e incentivando, lembrava-me, com emoção, a jornada da “Irmandade do Anel”, do famoso clássico da literatura fantástica, O Senhor dos Anéis, de Tolkien.

A chegada lá no topo foi saudada com alegria, depois de mais de uma hora de força e pequenos sustos e tombos – incluindo o impressionante e sentido rolar de um galão de 5 litros d’água dos batedores da “irmandade”. O quase fim da luz solar dificultou o deslocamento por uma trilha já quase horizontal de uns 200 metros, com várias bifurcações, até o local do acampamento, junto ao platô principal. A vista nesse “belvedere” é impressionante. As luzes indicam as cidades: à esquerda do platô onde estávamos postados via-se Candelária e, bem em nossa frente, Santa Cruz do Sul e Vera Cruz. Naquele momento, ainda com um restolho da luz solar e a forte luz da Lua, a paisagem descortinava-se em uma beleza cinematográfica, que nos fala da imensidão e maravilha da Terra e um ainda maior mistério de sondar-se até onde vai a cúpula celeste, para além das centenas de estrelas que já conseguíamos divisar.

Coisas que nos impressionaram lá no topo: a ventania incessante – e que, incrivelmente, não nos atingia, somente castigando a vegetação nas bordas do paredão que se estendia praticamente abaixo de nossos pés. O som produzido lembrava um mar agitado. Graças aos deuses, também não havia mosquitos, que tanto nos castigaram no trajeto de subida.

Já na primeira exploração da área, por questões de segurança, todos fomos olhar o grande poço que há bem no alto e centro desse platô. Parece medir 6 metros de fundura e uns três de diâmetro. E não se tem certeza do fundo ou se há alguma continuidade do túnel por uma das laterais lá em baixo! O que será esse buraco com pedras e musgos? Alguém o cavou? Quando? Para quê? Não será a saída ou entrada, com disse a Andréia, de “seres intra-terrenos”? Rimos muito, mas sem deixar de olhar para trás... Ou uma escavação antiga para localizar algum tesouro dos jesuítas ou do monge João-Maria? Junto com a possibilidade de cair lá dentro, há sempre um medo instigante vindo desses enigmas...

Na volta do primeiro contato com o acampamento-base, nossa equipe – percorrendo um trilha feita com o auxílio apenas de focos e em meio ao galharedo e buracos escondidos sob o tapete de folhas caídas – perdeu-se. Um dos grupos, ao tentar voltar, achando que tinha encontrado o caminho, deparou-se, no final de uns 100 metros, com um monolito ou obelisco ou, ainda, o que poderia ser um jazigo. Na pressa (e com forte dose de pavor e ansiedade para voltar ao acampamento), não analisamos com mais cuidado aquela construção retangular, que deveria medir 1,20m de altura e uns 80cm de largura. Uma inscrição falava em uma confraria religiosa do Botucaraí, e a data gravada na pedra, salvo engano, era 1946 ou 1948. De novo: Quem fez isso? Por quê? O que faz pessoas subiram penosamente aquela montanha, e lá no alto registrarem em pedra talhada uma estada que poucos poderão confirmar “ao vivo”? O que foram buscar lá em cima, num ermo sem possibilidades de povoação?

Aliás, o que nós fomos buscar lá no topo do Botucaraí – a sacra montanha dos indígenas do Vale do Rio Pardo; a morada de um polêmico monge milagreiro e ponto de peregrinação de devotos cristãos nas sextas-feiras santas? Ouso dizer que, além de óvnis e ETs, além da aventura em meio à Natureza, buscamos “espiar” – nem que seja por um segundo –, como diz Aldous Huxley, citando HG Wells, “Uma Porta na Muralha” – um deslumbre que nos confirme a intuição profunda de que há um mundo vastíssimo e sensações muito além da “matéria grosseira”, da “sintonia” que estamos presos com nossos corpos e mentalidades. Queríamos algum “contato”, enfim. E isso seria não só mais um registro para os estudos ufológicos (como, de fato, acabou acontecendo), mas também uma nova “prova” de que – como seres-crianças num pequeno planeta de uma obscura galáxia, orbitando uma estrela escanteada que chamamos de Sol, nossa fonte de vida – “não estamos sozinhos” numa imensidão que pode ser tão terrificante quanto beatífica.

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[quadro 1]

Outras impressões

*Outro detalhe pra mim pessoalmente significativo: Em torno das quatro da manhã, toda a nossa visão pelas bordas do Botucaraí ficou toldada por uma densa nebulosidade. Ao direcionar a luz de nossos focos, espichava-se um claríssimo facho de luz, lembrando os sabres dos jedais, do Guerra nas Estrelas (até brincamos com isso, como se tivéssemos 10 anos de idade!). Somente após a descida, também penosa – mas também prazerosa pela paisagem da floresta em declive, com as luzes do amanhecer –, olhando já no descampado do “acampamento-base”, vi a enorme e branca nuvem recobrindo o alto do morro, justamente onde estávamos há pouco. Em casa, cansado e contente, veio-me de súbito uma lembrança da infância, quando, olhando revistas e livros sobre aviação e viagens espaciais, perguntava ao meu pai se era possível alcançar e ficar em meio às nuvens em uma montanha. Ele dizia que sim, e eu, então, desejava imensamente saber e sentir como era o “dentro das nuvens”, ligando isso, também, com imaginações do céu divino dadas pelas noções e ilustrações religiosas de antes da minha catequese (“Primeira Comunhão”). Pois estava em meio a nuvens numa montanha, o Botucaraí! E isso me deu uma intensa alegria. Passado décadas, o sonho de criança tinha sido realizado! Não morrerei com esse desejo frustrado – graças a uma “vigília ufológica”...

**Nos dias seguintes as nossas expedições ao Botucaraí (a de “reconhecimento”, em 04/02/06, e a vigília propriamente, em 11/02/06), um dos livros que peguei para me aprofundar um pouco mais sobre o cerro de Candelária (“O caminho das candeias”, ou das luzes...) foi o clássico, originalmente publicado em 1942, A Fisionomia do Rio Grande do Sul, do “sábio e cientista” Balduíno Rambo, padre jesuíta, altamente conhecedor do Estado e precursor da preocupação ambientalista.

Rambo sobrevoou o Botucaraí nessa época – imagino que pelo final dos anos 30 e início de 1940 (há fotos dele tiradas durante os vôos, que, nota-se, era uma aeroplano com asa dupla, do tipo “Barão Vermelho”), descrevendo-o assim (imaginei o homem como num filme...):

“Já de longe, um castelo truculento de rochedos nos mostra o caminho a seguir: é o Botucaraí, o guarda avançado mais característico desta parte da serra. Sumamente interessante é a variabilidade de aspectos do morro. (...) Voando ao redor, descobrimos a sua verdadeira forma: de fato não é outra coisa senão uma porção do planalto destacada da borda da serra. (...) Como todos os morros notáveis do sul do Brasil, o Botucaraí é objeto de lendas, tesouros escondidos, monges santos e coisas que o valha [quem sabe aparições de óvnis!]. Merece menção o fato de ter sido visitado por Friedrich Sellow, o botânico alemão que estudou a flora sul-brasileira, pois uma série de palntas rio-grandenses, na [obra] Flora Brasiliensis, de Martius [?], leva a designação In summo monte Botucurahy.”

Gostei muito das expressões algo medievais e epopéicas como “Castelo Truculento”, “O Guarda Avançado”, “Sumamente Interessante”, além do latim “In Summo Monte Botucurahy” – até mesmo um botânico alemão já se aventurou no topo onde fizemos uma vigília das mais interessantes!


[quadro 2]

Síntese da experiência

Vigília do Botucaraí

Cerro do Botucaraí, Candelária, RS

11 de fevereiro de 2006

Equipe Avançada

-09 pessoas

-Localização do acampamento-avançado: Topo do Botucaraí (569 m de altura total)

-Saída de Santa Cruz do Sul (saída lateral do shopping da cidade, rua Alberto Pasqüaline): 18h

-Chegada no cerro (acampamento-base): 18h45min

-Início da escalada: 19h10min

-Chegada no topo: 20h20min

-Primeira exploração da área e montagem do acampamento-avançado

-Contato (visual e por rádio) coletivo, na borda “de trás” do cerro, com o acampamento-base: 21h

-Localização de um monólito com inscrições com data de 1946

-Avistamento no platô principal, em frente ao acampamento-avançado, de um possível Ovni

-Janta

-Início da observação coletiva no platô principal do cerro: 21h50min

-Novo contato coletivo com o acampamento-base: 3h (contato por rádio e filmagem da sinalização pelas lanternas na borda “de trás” do cerro)

-Continuidade da observação coletiva no platô principal do cerro

-Grande aumento da nebulosidade, impedindo a visualização do céu e de toda a paisagem: 4h

-Descanso da equipe no acampamento

-Novo contato (por rádio) com o acampamento-base (coordenadores dos acampamentos): 5h

-Penúltimo contato (por rádio) com o acampamento-base: 7h

-Desmontagem do acampamento-avançado e início da descida do cerro: 7h10min (último contato por rádio com o acampamento-base)

-Chegada da totalidade da equipe do acampamento-avançado no acampamento-base: 8h

-Retorno a Santa Cruz do Sul

*Os horários acima são aproximados.

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